... E não teve post pra caramba

14 agosto 2018 —



Já chegamos na metade do mês e a minha promessa de ter mais posts do que o normal já foi por água abaixo. Tudo bem, eu acho que depois de alguns anos me acompanhando, alguns de vocês já sabem que eu não costumo manter minhas promessas relacionadas ao blog. Eu não faço por mal, juro.

Vou dar as minhas desculpas. Confesso que tempo até teve, não teve é meios. Passei uns dias sem internet, outros dias lendo pra caramba os materiais da faculdade. De fato, eu deveria estar fazendo um fichamento para a matéria de Projeto de Pesquisa, na qual iniciamos o nosso TCC, mas aaah, a procrastinação. Ela sempre me seduz, como eu disse no post passado.

E essas são as desculpas. Não tem outras. É apenas a verdade, pessoas. Juro que não estou mentindo. E quanto mais eu tento convencer, mais parece que não é realidade. Tudo bem, eu não preciso que vocês acreditem em mim. Se vocês acreditaram quando eu disse que ia ter post pra caramba, bem, então vocês já sabem que eu costumo desapontar bastante.

Resolvi renomear o blog temporariamente para Unheimlich. Essa linda palavra significa assustador, inquietante. Caso você não seja muito ligado nos idiomas, essa palavra está em alemão, que por acaso é a língua que Freud falava e escreveu a maioria dos seus livros, inclusive Das Unheimlich. Aí você me pergunta: Mary, você leu esse livro? E eu respondo: Óbvio que não! Quem me conhece sabe que eu tenho um certo ranço do Freud e sua teoria falocêntrica, mas eu achei a palavra tão bonitinha que resolvi usar. Tem algum motivo a mais? Não sei. Provavelmente. You tell me.

Mudando de assunto (kind of), tenho começado a gostar de Melanie Klein. Afina de contas, seio > falo, e não tem quem me convença do contrário. Toda essa história do seio bom e mau pra mim faz muito mais sentido. Ainda estou no começo da teoria dela, só dei uma pincelada na superfície mesmo, mas já tem me agradado bastante. O que não significa que eu mudei para o time psicanálise da força — ainda amo muito o lado da cognitivo-comportamental —, mas admito que tenho tido mais interesse por essa abordagem tão amada por uns e odiada por outros.

Se alguém tem interesse em saber: sim, eu terminei o terceiro livro de Vampire Academy. Estou lendo o quarto em passos de tartaruga por conta da faculdade, mas aos poucos eu vou chegando lá. Não vou mentir e dizer que é só por causa da faculdade que eu tô demorando pra ler. Tem outros fatores, mas se eu citasse aqui, seria um spoiler. Seria? Não sei. É a premissa do livro, provavelmente consta na própria sinopse, mas eu não tenho como contar, aaaa. Aliás, a “resenha” do terceiro livro sai em breve (vocês vão confiar? eu não confiaria).

O que mais eu tenho para falar? Não tenho assistido nada, não tenho jogado nada (RIP febre de The Sims, tomara que volte logo), não ando ouvindo nada direito. Parece que minha vida tem girado em torno da faculdade e, nessas horas, eu agradeço por ter saído do meu trabalho. Sinto falta de lá, mas ia me atrapalhar pra caramba se eu ainda estivesse trabalhando, e eu escolhi me dedicar à psicologia, então...

Ah, falando em psicologia (já entrei nesse assunto umas 83 vezes nesse post, mas ok), eu percebi que estou me inclinando um pouco mais pro lado da psicologia social. Eu amo estudar mil e uma abordagens, mas a que eu sinto que faz mais sentido pra mim é a social. Minha sogra vive me falando que eu deveria estar fazendo ciências sociais, não psicologia, mas não sei até que ponto isso é verdade. Eu gosto muito dessa temática, mas eu amo o sofrimento humano. Digo, eu amo cuidar do sofrimento humano. Ah, vocês entenderam.

Eu tive uns sonhos bizarros esses últimos tempos. Um deles envolvia estar presa em uma estrutura — tipo uma mansão — com meu namorado e mais algumas pessoas desconhecidas, e a única saída era me entregar para os vampiros satanistas que nos trancaram lá ou passar pelo cemitério. Por algum motivo, ninguém queria passar pelo cemitério. E não havia violência alguma — estávamos todos bem, vivendo confortavelmente, só não podíamos sair, exatamente como um cachorro que não sai de casa. Em um determinado momento, eu quase fui atropelada por um trem que, por algum motivo, passava no quintal da mansão. Em um outro momento, eu tentei escapar pelo cemitério, mas por algum motivo eu não consegui. Novamente, sem violência, sem problemas, eu simplesmente não consegui e precisei voltar. Pois é. Ah, e pra piorar: durante alguns minutos no sonho, eu estava consciente. Eu tinha plena consciência de que estava sonhando. Wtf. Alguém explica, pls.

Outra coisa meio louca é que eu ando viciada em ver ROMs para Android. Minha paixão por smartphones é um negócio que realmente está saindo do controle — falo mais sobre isso outro dia (será?). O importante agora é saber que eu estou louca pra instalar uma ROM customizada no meu Samsung Galaxy J5, mas dá um medo desgraçado de zoar com o celular. Como ele não é meu celular principal no momento (eu aposentei ele no começo do ano), vou tentar fazer alguma coisa nele pra me divertir um pouco com essas ROMs, risos.

Esse post tá gigante e não está agregando nada, mas acredito que esse seja o objetivo de um blog pessoal, não é mesmo? Se você leu até aqui, eu fico imensamente agradecida.

Vício do momento

Faz algum tempo já que eu venho esquecendo de colocar o vício do momento, né? Como eu disse anteriormente, eu não ando ouvindo muita coisa, mas tem uma música que, sempre que possível, está nos meus ouvidos:


Um comentário

  1. Oi, Mary!
    Pois é, mana. Eu me sinto sugada pela ufes tb todo dia. E às vezes entro nessa de nem escutar música pelo tanto de coisa pra fazer, hahaha.
    Meu, alguém segue a linha de Freud ainda? Eu acho que ele foi genial ao iniciar pesquisas do inconsciente, mas que Lacan deu um up nas teorias dele. Eu tenho um ranço enorme tb com esse lance do falo.
    Eu entendo pouco de psicanálise, mas eu confesso que detesto ser tratada por profissionais dessa linha :/ ja fiz tanto terapia, mas meu deus, eu acho análise tão demorado, o cara só escuta, parece que eu falo com as paredes. Nunca mais quis, sério. Mas acho que isso é gosto, né?
    Ahh, psicologia social <3 puts, ciências sociais deve ser foda. Mas do jeito que eu sou, ia afundar na depressão real oficial.
    Mana do céu, que sonho tenso o.o confesso que não sei.
    Ahh, e eu não conhecia Melanie Klein. Fiquei curiosa pra ler as obras dela :)
    Beijas <3

    ResponderExcluir