Já faz alguns anos que sempre ouço falar que “não está fácil pra ninguém”. Começo a suspeitar que, na verdade, nunca esteve. Mas tudo bem, depois de alguns anos a gente já nem espera mais que seja assim. A gente só aceita e continua a caminhar, na esperança de que um dia o vento pare de soprar com tanta força.
2 meses sem aparecer por aqui parece muito mais tempo do que realmente é, especialmente quando há tantas mudanças ocorrendo ao mesmo tempo. No entanto, quando eu paro pra pensar, parece que nada realmente aconteu. O peso que eu carrego continua o mesmo.
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Forgotten. Lost. Sunken.
18 agosto 2018 — em epistolar, tristezas
© Tobias van Schneider (Unsplash)
Hello depression my old friend. Como vai você? Já tem algum tempo que você não vem me visitar e eu recebi sua carta dizendo que estava a caminho. Você ficaria chateada se eu pedisse para que não viesse?
Por favor, não leve para o lado pessoal, mas é que tem tanta coisa acontecendo atualmente que eu acho que não tenho como te hospedar de maneira adequada nesse momento. Acontece que as aulas começaram, tem muita coisa pra fazer, e ter você aqui comigo vai atrapalhar um pouco a minha produtividade. Sabe como é, né? Então, se você puder adiar um pouco a visita, eu agradeço.
Data de validade
14 agosto 2017 — em tristezas
Quem sabe eu tenha elouquecido mesmo. Depois de algumas explosões de raiva e um ataque de pânico, certas coisas acabam mudando em você. Quando o simples nó na garganta parece mais uma bola de chumbo derretendo e você não consegue mais respirar, é inevitável perceber que seu funcionamento geral não está certo.
Estresse, não sei nadar e eu deveria estar estudando
11 abril 2017 — em dia a dia, tristezas
Esses dias a minha garganta travou, e a sensação não foi como se tivesse um nó nela, mas sim uma bola de chumbo quente queimando todas as estruturas do meu corpo responsáveis pela fala e deglutição. Era noite, íamos a uma festa de aniversário e parte de mim pedia pra que o carro pifasse e tivéssemos que voltar pra casa. Eu só queria voltar pra casa.
I collapse when I think about you
06 agosto 2016 — em epistolar, tristezas
É estranho pensar que você partiu meu coração, até porque nunca fui apaixonada por você. Eu sei que tudo isso te parece muito esquisito porque, que eu saiba, você nem entende o que isso significa, mas o fato é que você partiu meu coração de uma maneira completamente diferente, porém igualmente dolorosa.
Der letzte Hilfeschrei
02 agosto 2016 — em tristezas
Já faz algum tempo que venho tendo pesadelos com certa frequência. Geralmente isso acontece quando tenho apneia — que mente não começaria a bolar milhares de cenas bizarras e ameaçadoras quando a pessoa está literalmente sem respirar enquanto dorme? —, mas sei que não é esse o motivo do que vem se projetando na minha mente enquanto estou desacordada ultimamente (mais sobre isso outro dia, quem sabe). Esse tipo de coisa geralmente não me assusta, porque passa logo que acordo. Sei que era apenas um sonho ruim e que não significava nada. Eu acho. Eu espero.
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