News from outer space

17 julho 2018 —


Presenting the 14th Doctor (I wish! 😂)

No último sábado, dia 14/07, ocorreu um festival em homenagem ao Dia Mundial do Rock aqui em Curitiba. O festival foi organizado pelo Crossroads e contava com 4 palcos e uma programação cheia de bandas bacanas para assistir! O local de realização foi o Usina 5, um lugar que parece ser uma usina ou fábrica abandonada, bem perto de onde moro. Atualmente, esse espaço é usado para a realização de eventos como festivais e raves.

A banda do Erico tocou fazendo a abertura do palco de música “pesada” (como os próprios organizadores definiram), às 18:30. Chegamos no lugar às 16:00 mais ou menos e, depois de dar inúmeras voltas para descobrir como que entrava (aparentemente, músicos entravam por um lado e acompanhantes por outro), fomos nos familiarizando com o local. Perto do palco onde os meninos (são todos homens adultos, mas eu posso chamar de meninos pela intimidade, okay? okay) iriam tocar, tinha uma área escondida onde os instrumentos estavam guardados. Como a banda do Erico tem o costume de investir bastante no visual, costumamos nos aprontar uma hora antes do início do show. As namoradas, óbviamente, ficam encarregadas de ajudar na maquiagem. Cês acham que é fácil namorar cara de banda? Pfff.

O local estava fechado com umas tábuas, mas havia uma abertura que revelava uma área atrás daquele espaço. O guarda disse que, caso a gente quisesse, poderíamos ir lá para aproveitar a luz, já que ali onde os instrumentos estavam era uma escuridão total (a não ser pela abertura que eu já havia mencionado). Pois bem, passamos por entre essa abertura e encontramos um lugar que parecia ser de outro mundo.


Tá saindo da jaula o monstro

O local era cheio de aberturas para um piso de vidro (o que dava uma vertigem danada) e tinha 4 dessas cabines loucas que vocês viram nas duas fotos acima. É óbvio que pensei em um incubadora alienígena, uma cápsula de hibernação ou teletransporte, né? Por isso, encarnei a alienígena e entrei na cabine, dando origem à primeira foto deste post: chamo-a de New Horizons, pois imaginei a história de uma pobre alien que se perdeu de sua família durante uma viagem interestelar e não tem memórias de como foi parar ali, naquele lugar. O olhar diz tudo.

No Instagram, a legenda para esta foto é:

Where am I? How did I end up here? Is this still my home planet? Oh no, I think I am far away from home!

Por que tá em inglês?, você deve se perguntar. Primeiramente, porque eu quero. Em segundo lugar, porque tenho seguidores gringos, inclusive colegas da Noruega que gostam de me acompanhar. Por último, tem também o fato de que eu tô nem aí se as pessoas julgam "ain mas a pessoa passa uma semana fora do Brasil e posta tudo em inglês". Sim, porque eu nunca assinei nenhum contrato que dizia que eu só podia falar minha língua nativa nas redes sociais. 😒

A segunda foto, na qual aparece o Erico saindo da “incubadora”, é a Weirdo from outer space. Ele não parece tão curioso quanto eu, acredito que a feição dele esboça um sentimento mais negativo do que a minha (ou menos positivamente impressionado).

Enfim, sobre o show: foi maneiraço. Como sempre. Por mais que eu não goste muito de Rammstein, a Mein Teil Rammstein Cover faz a experiência valer a pena. Eu diria que eles são mais um tributo do que uma banda cover, porque eles tocam de um jeito muito único, diferente do Rammstein original. Claro que é chato quando você vai esperando ver uma coisa e vê outra, mas eu acho que, no caso da Mein Teil, as mudanças só melhoram.

Nós ficamos no festival até mais tarde, pois a banda que iria encerrar o palco era Project46, uma das favoritas do Erico, e nós não podíamos perder de vê-los! Então ficamos longas horas vagando pelo festival, assistindo um show aqui e outro ali, curtindo bastante até às 1:30, que é quando a Project46 iria tocar. Assistimos até mesmo Scalene, banda que nenhum de nós conhecíamos muito bem, mas sabíamos que era conhecida, risos. Gostamos bastante do show, agora falta parar pra ouvir com calma, pois só pelo show acho difícil chegar a uma conclusão se gostamos ou não da banda.

Nesse tempo vagando, encontramos ninguém mais ninguém menos que dois professores meus! Um deles deu a matéria de Psicologia corporal (que eu amo) no segundo período, e a outra ainda vai dar várias matérias pra mim. Eu não reconheci ela (justamente porque nunca tive aula com ela, risos), e então perguntei seu nome. Ela disse que ela era “a terrível” e, por um instante, me veio o nome dela na cabeça, mas fiquei meio na dúvida, então disse que ainda não tinha certeza de quem era. Depois, ela me disse o nome dela e eu só “ah, sim, já ouvi falar”. Eu, pessoalmente falando, não acredito na fama dos professores, porque tem muito professor m*rda com fama de querido, e muito professor que simplesmente desempenha muito bem seu papel de professor e todos acham que ele é uma cria de Satã. Por isso, apesar de fama, não vou julgá-la antes de ter aula com ela, mas eu achei que, fora do contexto universitário, ela parece ser bem legal.

Mais tarde, no show do Project, oh boy, pensa num casal de que pulou e gritou e teve orgasmos auditivos juntos! Ver shows que você gosta com a pessoa que você ama é uma das melhores sensações do mundo, eu asseguro!

Admito que tenho um certo asco com a banda por causa de algumas letras. Não concordo com algumas coisas que eles dizem, mas o instrumental, oh God, que coisa maravilhosa! É pesado, o tipo de som que te joga de um lado pro outro brutalmente, e não só grita blasfêmias no seu ouvido (sim, black metal, eu estou falando de você). O negócio é surreal.

Bem, acho que essas são as novidades from outer space que tinha para contar. Com as férias, tenho feito muitas coisas, mas também sinto que não estou fazendo nada. Continuo aceitando freelas, aliás. Em outro post, conto como estão as coisas no The Sims — que eu mudei para norueguês para tentar conservar a língua, mas tenho quase certeza que vou me bater feito bolacha em boca de bêbado pra jogar —, sobre a minha experiência jogando Uncharted: The Lost Legacy, e como isso tem me inspirado a estudar mais sobre hinduísmo, risos.

Por enquanto, fiquem como Vício do momento que, claro, tinha que ser Project46:


Edit (19/07): Caraca, acabei de perceber que o título do post tava “News form outer space”. Que micão. Tá corrigido, mas o link permanente infelizmente vai permanecer o mesmo. :(

2 comentários

  1. OOOOOOOOOOOOI

    cara, primeiramente: sua personalidade é maravilhosa! Nossa, me deu até um frescor aqui. Vontade de viver. Quando encontro gente como você parece que uma luzinha se acende (espero que vc nao me ache loka, bjs HAHAHAH).

    Segundo: taí você desmistificando o mito de que ser namorada de boy de banda é fácil. Não deve ser mesmo. Deve ser quase um segundo emprego paralelo que você é remunerada em rolê e beijo. Creio que valha muito a pena, apesar de trabalhoso HAHAHAH

    BEIJO
    www.beinghellz.com.br

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    1. Oloco, mas o que que eu fiz? AAAAA UHAUHAUHA Fico feliz que eu tenha te inspirado um pouco a viver — eu mesma passei muito tempo buscando essa inspiração e felizmente encontrei, HAHA, espero poder auxiliar muitas pessoas com isso ainda (:

      O mais tenso de namorar boy de banda é que às vezes eles faltam eventos importantes por conta de show ou ensaio. Geralmente, em caso de ensaio, eles abrem exceção, mas quando é algo muito importante, eles faltam mesmo. Já fui em várias viagens sem ele por causa dessas coisas, e ele também já faltou altos compromissos de família. ): Mas, fora isso, o trabalho todo compensa porque ele brilha no palco e é ótima a sensação de saber que você também ajudou a fazer acontecer. ♥

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